O que muda com a Reforma Tributária?
A Reforma Tributária reestrutura tributos como o PIS e a Cofins, unificando-os em um único imposto, chamado CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Por outro lado, o ICMS e o ISS serão consolidados no IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), formando o que está sendo chamado de “IVA Dual” — um imposto sobre valor agregado com divisão entre União, estados e municípios. Esse novo modelo visa simplificar o sistema, embora a sensação seja de que muitas regras antigas continuam em vigor, apenas com uma nova roupagem.
Unificação de Tributos no CBS e IBS
A reforma propõe a junção do PIS e Cofins na CBS, que será responsável pela arrecadação federal, enquanto o ICMS e ISS se transformam no IBS, gerando uma repartição dos recursos entre os estados e municípios. Essa nova configuração visa simplificar a tributação sobre o consumo, embora mantenha aspectos semelhantes às antigas estruturas tributárias.
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A promessa de não cumulatividade ampla na Reforma Tributária
Um ponto central da Reforma Tributária é a promessa de uma não cumulatividade ampla, onde empresas podem se beneficiar de créditos fiscais mais abrangentes sobre os insumos adquiridos. No entanto, especialistas alertam que, com a elevação das alíquotas, o impacto financeiro pode ser alto, o que levanta preocupações sobre o aumento da carga tributária total, mitigando ou anulando os efeitos dessa inovação.
Aumento da carga tributária: um risco da Reforma Tributária?
Como mencionado acima, apesar das promessas de simplificação, a elevação das alíquotas, dentre muitas outras questões, tem gerado acalorado debate e grande preocupação sobre o possível aumento da carga tributária para as empresas e consumidores. Essa possibilidade traz receios quanto ao impacto econômico e à capacidade de manter a competitividade no mercado nacional e internacional.
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